Natação: uma aliada contra a asma

Por Jennifer Albuquerque
Da editoria Esporte e Saúde

A natação é um dos desportos mais antigos do mundo. A existência de grandes espaços aquáticos (rios e oceanos) propiciou – de forma natural – o seu surgimento. A origem da modalidade remonta ao tempo anterior a Cristo, a qual fez parte dos primeiros Jogos Olímpicos de Atenas e continua até a atualidade. No Brasil, em 1897, o esporte se tornou oficial e, atualmente, conta com muitos praticantes, sobretudo por atingir vários públicos, de diversas idades.

Antigamente, pensava-se que uma pessoa com asma não deveria praticar esportes ou outras formas de exercício físico. Hoje, com um plano adequado feito por um médico, a pessoa com asma pode e deve praticar atividades físicas. Uma das qualidades da natação é o aumento da capacidade respiratória, a qual permite às crianças asmáticas participarem de atividades – que antes causavam desconforto em função do esforço.

Outro benefício da natação, ressaltado por João Pedro, de 10 anos, que pratica o esporte há um ano, é mostrar que é uma criança asmática é tão capaz quanto qualquer outra. É um processo de autoconfiança e um sentimento de conquista, garante o garoto.

Para Leslie Castro, personal trainer, que dá aulas de natação em casas ou em condomínios, crianças que fazem natação sofrem menos quando têm crises de asma. "A natação ativa a circulação, aumenta a estrutura muscular e facilita o trabalho mecânico do pulmão”, enfatiza, acrescentando que a criança passa a respirar de forma mais tranquila e menos pela boca, reduzindo os chiados.

Segundo a técnica de enfermagem, Camila Lopes, o importante é incentivar o esporte e a manutenção de uma vida saudável para qualquer asmático. “A natação é uma excelente prática desportiva, mas não tem o poder de curar a asma. É um exercício bem indicado para os asmáticos, desde que seja o que a criança gosta”, aponta.